21 de nov. de 2011

Ao Casmurro. Ao Assis. E, por que não? às Inquietas Sombras...

Estava distraída, sem muito o que fazer, e indubitavelmente gripada.Deitei-me, e fiquei assim por um tempo, e já quase dormia, quando vieram me à abeça as tão conhecidas palavras: "Deitarei no papel, as reminiscencias que me vierem vindo.". 
Um Casmurro, ou, talvez um Assis, tinha a receita para acabar com a monotonia: Escrever suas lembranças. Sim, pode ser que o tédio seja enganado pelas palavras, ou pode ser que ele seja substituído pela angústia e arrependimento por uma vida mal vivida.
Pode ser que as "Inquietas Sombras" de Fausto, se transfigurem em minhas, e venham me assustar, dizendo, em um suspiro quase findo: " Por que não foste, não falaste, não fizeste, não agiste, por que não viveste?"
"Tive medo!". Responderia eu, com olhos vermelhos e encharcados, por um choro à muito guardado. E tenho medo. Ainda, medo. Tenho medo, então durmo. Boa noite Assis. Boa noite Inquietas Sombras. Boa Noite Casmurro...

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